Letra de Romance no deserto de Fagner
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Letra de ROMANCE NO DESERTO de FAGNER.
( Fagner )
Eu tenho a boca que arde como o sol
O rosto e a cabeça quente
Com Madalena vou-me embora
Agora ninguém vai pegar a gente
Dei minha viola um pedaço de pão
Um esconderijo e uma aguardente
Mas um dia eu arranjo outra viola
E na viagem vou cantar pra Madalena
Não chore não querida esse deserto finda
Tudo aconteceu e eu nem me lembro
Me abraça minha vida me leva em teu cavalo
E logo no paraíso chegaremos
Vejo cidades fantasmas e ruínas
À noite escuto o seu lamento
São pesadelos e aves de rapina
No sol vermelho do meu pensamento
Será que eu dei um tiro no cara da cantina
Será que eu mesmo acertei seu peito
Vem vamos voando minha Madalena
O que passou passou não tem mais jeito
Naquela sombra vou armar a minha rede
E olhar os solitários viajantes
Beber cantar e matar a minha sede
Lá longe onde tudo é verdejante
Não chore não querida esse deserto finda
Tudo aconteceu e eu nem me lembro
Me abraça minha vida me leva em teu cavalo
E logo no paraíso chegaremos
O padre vai rezar uma prece tão antiga
Domingo na capela da fazenda
Brinco de ouro e botas coloridas
Nós dois aprisionados nessa lenda
Ouço um trovão e penso que é um tiro
A noite escura me condena
Não sei se vivo morro ou deliro
Depressa pega a arma Madalena
Tem uma luz por trás daquela serra
Mira mas não erra minha pequena
A noite é longa e é tanta terra
Poderemos estar mortos noutra cena
O rosto e a cabeça quente
Com Madalena vou-me embora
Agora ninguém vai pegar a gente
Dei minha viola um pedaço de pão
Um esconderijo e uma aguardente
Mas um dia eu arranjo outra viola
E na viagem vou cantar pra Madalena
Não chore não querida esse deserto finda
Tudo aconteceu e eu nem me lembro
Me abraça minha vida me leva em teu cavalo
E logo no paraíso chegaremos
Vejo cidades fantasmas e ruínas
À noite escuto o seu lamento
São pesadelos e aves de rapina
No sol vermelho do meu pensamento
Será que eu dei um tiro no cara da cantina
Será que eu mesmo acertei seu peito
Vem vamos voando minha Madalena
O que passou passou não tem mais jeito
Naquela sombra vou armar a minha rede
E olhar os solitários viajantes
Beber cantar e matar a minha sede
Lá longe onde tudo é verdejante
Não chore não querida esse deserto finda
Tudo aconteceu e eu nem me lembro
Me abraça minha vida me leva em teu cavalo
E logo no paraíso chegaremos
O padre vai rezar uma prece tão antiga
Domingo na capela da fazenda
Brinco de ouro e botas coloridas
Nós dois aprisionados nessa lenda
Ouço um trovão e penso que é um tiro
A noite escura me condena
Não sei se vivo morro ou deliro
Depressa pega a arma Madalena
Tem uma luz por trás daquela serra
Mira mas não erra minha pequena
A noite é longa e é tanta terra
Poderemos estar mortos noutra cena
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